Belo Horizonte e Ouro Preto recebem, de 7 a 9 de julho, as apresentações musicais que marcam o início da temporada do segundo semestre do Festival Já Raiou a Liberdade - Os Sons do Brasil. O evento é uma realização da Bento Produção Cultural e tem correalização da Fundação Clóvis Salgado. Na programação, artistas como BNegão, um dos maiores nomes do hip-hop nacional que traz para o Festival um emocionante tributo ao eterno Dorival Caymmi; Chico César, respeitado compositor e jornalista; e Eddu Porto, que convida Pri Glenda semifinalista do programa “Ídolos” para uma apresentação repleta de nuances da música brasileira, com desdobramentos entre Bossa Nova, Tropicália e música eletrônica.
Em Belo Horizonte, os shows acontecem no Palácio das Artes – sala Juvenal Dias e Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, no Palácio da Liberdade e no Memorial Minas Gerais Vale. Na sexta-feira (7/7), a partir das 18h, na sala Juvenal Dias, acontecem apresentações de Eddu Porto, com participação de Pri Glenda; IntervenSons e Rafael Martini e Mônica Salmaso.
Para o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, a realização do festival é uma grande oportunidade para o público se conectar com as diversas manifestações artísticas. “Festival Já Raiou a Liberdade - Os Sons do Brasil é uma junção de múltiplas artes. Na capital, por exemplo, alguns dos espaços que integram o Circuito Liberdade vão ser ocupados com diferentes atrações. Essa é uma excelente alternativa para o nosso público, que se sente abraçado com a diversa oferta cultural”, destaca.
Programação variada em Belo Horizonte
No sábado (8/7), BNegão é a grande atração do Palácio da Liberdade. O artista se apresenta a partir das 18h, interpretando grandes sucessos de Dorival Caymmi. O equipamento cultural ainda recebe, a partir das 21h, outro grande nome da música brasileira: o pernambucano Chico César. A programação no Palácio da Liberdade ocorre ao longo de todo o sábado, com apresentações de Pé do Sonhos, para o público infantil, e IntervenSons.
O domingo (9/7) marca o encerramento do Sons do Brasil. A partir das 11h, o Palácio da Liberdade será ocupado com Pablo Malta Sexteto e participação de Bárbara Barcellos. No Memorial Minas Gerais Vale, acontece a apresentação da Geraes Big Band, a partir das 12h, e na sala Juvenal Dias, do Palácio das Artes, a partir das 17h30, mais IntervenSons seguida de um espetáculo com Senta Pua e participação de Carla Muzag, em uma homenagem a Elza Soares.
Para o diretor cultural da FCS, Bruno Hilário, “o conjunto de atividades que integra a programação do Festival Sons do Brasil democratiza o acesso aos equipamentos da Fundação Clóvis Salgado, proporcionando ao público a experiência com eventos ao ar livre, a proximidade com artistas na Sala Juvenal Dias e a magnitude do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. O Sons do Brasil celebra a circulação das atividades artísticas, fomentando uma importante rota cultural gratuita, que compreende o Palácio das Artes e alguns espaços do Circuito Liberdade”, pontua.
Ouro Preto na rota das atrações do festival
Já em Ouro Preto, o palco será o Museu Boulieu. Neste mês, as atrações do Sons do Brasil integram a programação do Festival de Inverno da cidade. O projeto se estende ao longo de 2023 com blocos de apresentações nos meses de agosto, setembro e novembro e conta também com o programa educativo que envolve atividades lúdicas e didáticas com apresentações da Trupe Sons do Brasil - um espetáculo cênico musical que percorrerá escolas e centros comunitários dos distritos dos municípios de Ouro Preto, Belo Horizonte e região como uma ferramenta de valorização e divulgação da riqueza musical dos sons do Brasil.
“O Festival Sons do Brasil é o desafio de proporcionar encontros e diálogos entre a miscelânea de gêneros musicais brasileiros. Lembrando sempre do nosso território, da nossa casa, Minas Gerais, vamos propor transitar pela rítmica, a poesia, os timbres e a diversidade da música brasileira, uma música que nasceu do encontro das diásporas com o Brasil”, explica Chiquinho de Assis, curador do festival.
Uma das mais significativas manifestações artísticas da cultura nacional, a música está presente na formação do imaginário popular e é uma poderosa forma de preservação da memória coletiva, além de uma ferramenta social para as leituras e interpretações do Brasil.
“O objetivo do Sons do Brasil é valorizar a música brasileira potencializando os encontros, as trocas, as vivências, e celebrando o que há de mais comum ao povo brasileiro, nossa musicalidade. Essa linguagem perpassa o nosso cotidiano e está presente em tudo que fazemos. Realizar o Festival neste ano é uma celebração dupla, que só é possível graças à Lei de Incentivo à Cultura, tão importante para as políticas culturais do nosso país, e aos nossos apoiadores e patrocinadores”, afirma Fernando Bento, idealizadora e coordenadora geral do Festival.
O projeto Já Raiou a Liberdade Os Sons do Brasil é uma realização da Bento Produção Cultural, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura - PRONAC 211370 -, com o patrocínio master do Instituto Cultural Vale e patrocínio da Gerdau, Cedro Mineração e Ferro Puro Mineração (empresa do Grupo Avante), com correalização da Fundação Clóvis Salgado e parceria com o Museu Boulieu.