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Conheça Augusta Barna, uma das vencedoras do 1º Prêmio da Música Energia da Cultura

13 de março de 2024
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5m
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Augusta Barna - 1º Prêmio da Música
Augusta Barna, uma artista emergente que se apresenta à cena musical mineira, traz consigo uma abordagem única e pulsante da música popular brasileira. Com uma mescla contemporânea e uma sutil reverência às produções musicais da década passada, Augusta se destaca por sua habilidade de explorar ritmos diversos e criar composições que ecoam com autenticidade e frescor.

Com dois álbuns lançados, Augusta Barna é uma cantora e compositora que mergulha profundamente em sua sensibilidade e paixão pela música para forjar sua identidade sonora no cenário musical contemporâneo. Desde o lançamento de seu primeiro disco autoral, "Sangria Desatada", em dezembro de 2022, ela vem capturando a atenção do público com sua música leve e cativante.

Nascida e criada no Jardim Laguna, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, Augusta traz consigo as influências e experiências de sua vida cotidiana para suas composições. Sua jornada artística é impulsionada por uma determinação precoce de seguir o caminho da arte, e agora ela está pronta para compartilhar sua visão musical com o mundo.

Nesta entrevista exclusiva, vamos mergulhar no universo criativo de Augusta Barna, explorando suas inspirações, desafios e o que a motiva a continuar trilhando seu caminho na música brasileira contemporânea.

Augusta, nos fale um pouco sobre sua trajetória na música e como você chegou até aqui?

Comecei o meu trabalho artístico aos 15 anos quando fui estudar teatro em uma escola pública de artes, em BH. Eu sempre quis trabalhar com música, mas para estudar música é necessário que se tenha instrumentos, que são caros, e minha família não tinha como me dar acesso a isso na época.  A oportunidade não veio logo de cara e então, como eu gostava de outras formas de expressão artística também, fui procurar um lugar para estudar teatro. Fiz a prova no Cefart (Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado) e acabei entrando para a escola. Eu já compunha várias canções usando a melodia vocal, e amava cantar. Cantava muito no teatro em toda oportunidade que surgia, e eu acreditava muito nas coisas que eu compunha a ponto de querer montar algum projeto com essas músicas. Quando veio a pandemia e eu precisei pausar meus estudos de teatro, tive mais tempo para elaborar e daí nasceu o meu EP Cantora de Ruídos, feito com ajuda de amigos artistas, e com pouquíssimos recursos. Um ano depois, um pouco mais madura, eu gravei um novo trabalho, o álbum Sangria Desatada, com mais recursos, parte por conta de lei de incentivo. Esse trabalho me trouxe muita visibilidade e reconhecimento. Com ele, ganhei o prêmio Flávio Henrique/BDMG cultural, na categoria de melhor disco autoral de canção mineira e fiz e ainda estou fazendo a turnê dele. Já foram feitos mais de 45 shows, fui para muitos lugares, tive meu trabalho representado em um livro de uma artista visual, tudo isso com 20 anos de idade. Atualmente, eu sigo gravando e fazendo shows em um momento mais firme de trabalho.

Qual é o significado desse prêmio para você e para sua carreira artística?

Eu fiquei muito feliz de já entrar no ano com mais um prêmio para minha conta. É o quarto que eu ganho com a música! Isso para mim significa que meu trabalho está chegando positivamente de alguma forma.

Como foi o processo de criação da música que você inscreveu no prêmio?

Acaju é uma canção do álbum Sangria Desatada e eu a compus em um dia muito feliz, quando estavam começando a liberar nossas saídas na rua, por conta da pandemia do COVID, no final de 2021. Eu estava indo fazer meu primeiro show com amigos e estava radiante de tão feliz. Aí, quando estava no carro indo para o lugar, veio a melodia e a letra como um sopro na minha mente. Gravei o áudio e anotei a letra, e quando voltei para casa elaborei melhor e assim nasceu uma das minhas músicas mais populares até então.

Quais são suas principais influências musicais e como elas se refletem em sua obra?

As minhas maiores referências são Elis Regina, Maria Bethânia e Elza Soares. Sempre tive as três como as minhas favoritas e a força da performance delas sempre me inspirou muito. Mas acho que o meu trabalho está em um outro lugar muito distinto do delas, então a referência fica em um lugar mais de admirar a persona como um todo.

Você poderia compartilhar conosco alguns detalhes sobre seus próximos projetos musicais?

Eu sou bem reservada quanto ao que estou planejando mas posso dizer que ritualmente lanço um projeto grande por ano como foi nos últimos três anos e pretendo seguir assim.

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