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Cultura audiovisual

Cerreado Mapping Festival
Por Daniel Toledo

"Luz, câmera, ação!". Se por muito tempo esse conhecido bordão se manteve associado estritamente ao campo do cinema, talvez possamos afirmar, sobre os dias de hoje, que a lida com luzes, fios e câmeras tenha se estendido a uma parcela muito maior da sociedade – e sobretudo entre os variados profissionais que integram o amplo campo da cultura.

Videoclipes musicais, videotrailers literários, espetáculos, registros de festivais e festas populares, vídeo visitas a museus e centros culturais: esses são apenas alguns exemplos de situações em que o audiovisual se põe em diálogo com outras linguagens e manifestações da cultura, permitindo tanto o registro histórico de múltiplas experiências quanto a sua circulação por públicos situados em diferentes pontos do tempo e do espaço.

Com patrocínio da Cemig, a plataforma Energia da Cultura propõe aos seus visitantes um passeio por variadas expressões artísticas do estado de Minas Gerais, a partir da organização e da disponibilização de registros audiovisuais de obras e experiências relacionadas a diferentes campos culturais.

Organização do acervo

O primeiro grupo do acervo reúne obras audiovisuais de múltiplos formatos que traduzem em imagem, som e movimento um amplo conjunto de iniciativas culturais reconhecidas e historicamente patrocinadas pela Cemig, que chega aos seus 70 anos como a maior incentivadora da cultura no estado.

O segundo grupo agrega criações e registros audiovisuais selecionados por meio de um edital, oferecendo o contato com iniciativas e experiências vindas de todo o estado de Minas Gerais, de modo a ampliar nosso conhecimento sobre as dimensões da cultura.

Para além dos conteúdos audiovisuais, a plataforma Energia da Cultura propõe aos seus visitantes um convite a refletir sobre algumas dessas iniciativas, apresentadas por meio de um conjunto de textos críticos elaborados a partir das experiências compartilhadas na plataforma.

Textos Críticos

Entre junho de 2022 e janeiro de 2023, vamos refletir sobre diferentes aspectos da produção e da criação cultural, entendendo o cenário do estado como um laboratório de práticas e experiências com as quais podemos aprender e nos inspirar.

Nossa proposta é conversar sobre continuidade, formação, descentralização, itinerância, juventude, memória, rua, acervos, repertório, tecnologia e saúde, investigando como esses e outros aspectos podem alimentar a concepção e a realização de uma iniciativa cultural.

A partir desse amplo levantamento sobre a produção cultural de Minas Gerais, esperamos estimular o surgimento de novas iniciativas, assim como o fortalecimento de trajetórias iniciadas anos ou mesmo décadas atrás.

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