Utilizando o espaço da própria casa, Marilda Cordeiro propõe uma pesquisa e um experimento corporal no qual sugere a desconstrução e a reconstrução do conceito dos espaços de/para a dança. Com espaços artísticos fechados e inutilizáveis durante a pandemia do Covid-19, a artista audiovisual Débora Costa (falecida em 2023) e a dançarina Marilda Cordeiro tiveram a ideia de somar suas habilidades artísticas para tornar os espaços de casa em espaços de arte, desaguando anseios, dores, medos, saudades e alegrias a partir do movimento corporal.
Minibio
Marilda Cordeiro, 55 anos, professora de Dança Afro e coreógrafa, formada em pedagogia, especialista em Dança e Consciência Corporal, iniciou sua carreira aos 8 anos de idade, estudando balé clássico. Aos 12 anos iniciou na Dança Afro, tendo como mestre Márcio Alexandre (vulgo Negão), da Cia. Quilombo das Gerais. Foi diretora e coreógrafa do Balé Afro Guerreiros de Nagô, integrante do corpo de dançarinos da Cia. Primitiva de Arte Nega e fez participações no Balé Afro Bataka. Iniciou seu trabalho como professora de Dança Afro em 1991, percorrendo, ao lado da percussionista Gal Duvalle, inúmeras comunidades de Belo Horizonte e do interior de Minas para desenvolver cursos e oficinas de Dança Afro destinados a crianças, jovens, adultos e idosos em situação de vulnerabilidade social. Em 2020, iniciou um trabalho de experimentos corporais e audiovisuais junto à artista e videomaker Débora Costa.
Débora Costa, falecida em 2023, aos 31 anos, foi uma multiartista formada em Web Design pela Escola de Arte e Tecnologia Oi Kabum e licenciada em Artes Visuais pela UEMG. Educadora Social, atuou com pessoas com deficiência. Pesquisadora nos campos de gênero e etnia.
Conheça mais: @marildacordeiroafro