Em um exercício de colagem e intervenção sobre imagens e sons coletados na internet, o filme retrata as chuvas que acontecem todos os anos em Belo Horizonte e suas consequências. Sua narrativa explicita o problema estrutural causado pela política de canalização dos rios que atravessam a cidade, a destruição ambiental em nome do progresso e, também, a distância e a insensibilidade do poder público em relação às populações das regiões periféricas.
Minibio
Bárbara Lissa é artista-pesquisadora, doutoranda em Estudos Literários pela UFMG e bolsista-pesquisadora no Memorial da América Latina. Mestre em Artes pela UFMG, bacharel em Artes Plásticas pela UEMG e graduada em Letras pela UFMG. Seus trabalhos perpassam a experimentação em fotografia e em audiovisual, tratando de temas como memória e esquecimento, estranhamento e ecocrítica no universo da ficção poética. É membra das plataformas "Mulheres Luz" e "Women Photograph". Atuou como estagiária editorial da plataforma Archivo, Portugal-Londres. Exibiu o filme "Ruína" no Festival de Fotografia Impresa, em Córdoba, Argentina, e no Festival de Camagüey, em Cuba. Em 2017, co-fundou o Duo Paisagens Móveis, em parceria com Maria Vaz, com quem publicou o fotolivro "Óris", pela editora Selo Turvo, e o fotolivro "Três Momentos de um Rio". Além disso, realizou com o duo a exposição individual “Quando o tempo dura uma tonelada”, no BDMG Cultural; a exposição coletiva Cosmopolíticas, no Foto em Pauta, com itinerância nacional; e a exposição "Fotograma Livre", no Fest Foto, em Porto Alegre.
Conheça mais: @barbaralissa_