A linguagem dos sinos e o ofício de sineiro são patrimônios imateriais registrados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Somente em São João del-Rei, há registros de mais de 40 tipos de toques, e seus códigos de comunicação sonoros são transmitidos de geração para geração, a partir de saberes populares, em atos de persistência e amor. Envolvendo tradição e, sobretudo, preservação histórica, esse ato é o tema central deste filme, com depoimentos que nos levam a refletir sobre a voz dos sinos, seu contexto atual e seu futuro. O filme faz parte da investigação de Thiago de Andrade Morandi dentro do curso de mestrado no Programa Interdepartamental de Pós-Graduação em Artes, Urbanidades e Sustentabilidade da UFSJ. Especificamente neste filme, são explorados na prática estudos de espaço e memória, patrimônio, paisagens sonoras e estudos midiáticos.
Minibio
Thiago de Andrade Morandi é doutorando em Ciências Sociais na PUC MG, mestre Interdisciplinar em Artes, Urbanidades e Sustentabilidade pela UFSJ e bacharel em Comunicação Social - Jornalismo pela UFSJ. Tem participado de eventos acadêmicos internacionais, com apresentação de artigos, filmes e ensaios fotográficos, tais como Festival de La Imagen (Colômbia), Congresso Internacional de Arte, Ciência e Tecnologia (Brasil), Congresso Internacional da Asociación de Antropólogos Iberoamericanos en Red (Portugal, Espanha e México) e Bienal de Arte de Havana (Cuba), dentre outros. Seu trabalho tem ênfase na antropologia visual, na sociologia da imagem e na antropologia em mídias digitais. Tem prêmios fotográficos e audiovisuais, sendo o mais recente com o filme "Urbanografia do Caos", finalista do Prêmio Pierre Verger (2022), promovido pela Associação Brasileira de Antropologia.
Conheça mais: @thiagomorandi