Ela, eu, a entidade que surge em lugar impróprio. A célula que se reproduz, cresce e encerra vidas. Ela: a essência, a anomalia, a finitude. Ela, a trajetória que foge do padrão. Ela é trânsito. Ela, sempre ela. O inevitável na vida. Ela, que permanece após a partida. Ela não mente, presente em cada momento, navegando entre ser e não ser. Ela desafia sua natureza inicial para ser eterna em todas nós. A pandemia escancarou a realidade de que há uma gestão entre as vidas que merecem ser cuidadas ou não. Essa política de morte, ou necropolítica, foi um dos pontos de partida para a artista Vina Amorim criar o espetáculo de dança e performance ELA.
SERVIÇO:
DIA: 19/03/2024
HORA: 19H